sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Taboão


Ouvir: Meu Amigo Joca/Joca e Regional Choros e Serestas

Olarias, pedreira, água mineral...
    
     O bairro do Taboão, entre Diadema e São Bernardo, às barbas do Jardim Zoológico paulistano, é um dos mais antigos do Grande ABC, com farta documentação ao longo do século 19. No passado foi ponto de atração turística: gente de São Paulo deslocava-se até o lugar para fazer piquenique. Economicamente, Alfredo Bernardo Leite, dono da maior parte das terras locais, manteve uma pedreira no bairro e uma fonte de água mineral descoberta numa das explosões para a extração de pedras. Outros proprietários mantinham olarias. Sua urbanização inicia-se na década de 20, com a abertura da Vila Santa Luzia.

FOTO 1 – Operários da Willys Overland do Brasil nos anos 60: a caminho do trabalho.
Acervo: Antonio Osvaldir Bianchini

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Assunção

Em homenagem a uma santa

    O Bairro Assunção origina-se da fazenda Jurubatuba, formada pelos monges beneditinos no século 18. No século 19, a área do bairro serviu à Linha Jurubatuba, ocupada a partir de 1877 por imigrantes europeus, com predominância italiana. O nome Assunção foi dado ao bairro em 1957, para homenagear sua santa padroeira. Neste tempo, há pouco mais de meio século, o Bairro Assunção mantinha traços coloniais e já era ocupado por famílias de todas as partes, imigrantes e migrantes, atraídos pelo parque industrial de São Bernardo que se robustecia.



FOTO 1
- Famílias reúnem-se em festa na colônia dos Breda em 1926 para receber o prefeito Saladino Franco, vindo especialmente de Santo André. Local: atual Praça Giovanni Breda, que as novas gerações também chamam de Área Verde.
Acervo: Museu de Santo André

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Alves Dias


Ouvir: Dona Zica / Eurídes Macedo

Bairro sucede a Linha Camargo

     Alves Dias foi o nome da empresa que abriu o loteamento, em 1955. Quase 70 anos antes, em 1887, a área do bairro passou a integrar a Linha Camargo. A atual Avenida Humberto de Alencar Castelo Branco foi aberta no tempo da colonização na interligação Jurubatuba a Piraporinha. O processo de urbanização do bairro começa com a abertura do Parque Neide (1952), Vila Sonia Maria (1953) e Vila Ferreira (1954).



FOTO – Rua Reverendo Paulo Licio Rizzo nos anos 60 ainda de terra, sem calçada, quando da chegada da iluminação a domicílio. Constroem-se as primeiras casas. De chapéu, o Sr. Euclides.
Acervo: Projeto Memória

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Alvarenga

Lembranças dos velhos batelões


     Alvarenga foi um porto de água doce chamado Porto dos Alvarengas. A expressão “Alvarenga” refere-se a um antigo barco, tipo batelão, que seguia pelas águas do Rio Grande na interligação São Bernardo à Zona Sul de São Paulo. Eram transportados passageiros e mercadorias. A atividade prosseguiu mesmo depois da formação da Represa Billings, que banha o bairro. A urbanização local data do início da década de 1950. Do século 18 o clube da Ford preserva uma casa bandeirista que ficava na área rural do Alvarenga.


FOTO - Músicos da Corporação Musical Carlos Gomes utilizam barco para percorrer a Represa Billings entre o Alvarenga e a Ilha do Bororé, em Santo Amaro. Corriam os anos 1940 e eram comuns as excursões em janeiro dentro da festa de São Sebastião.
Acervo: família Pedron

sábado, 10 de setembro de 2011

Praça Brasil


Aula de educação física dos atiradores do TG de São Bernardo em 1953: espaço hoje cortado pela Avenida Faria Lima do sistema trólebus. Acervo: TG; pesquisa: Aquiles Zampieri

HISTÓRICO – Neste espaço funcionou o antigo campo do Juventus de São Bernardo e do EC Brasil. Ali, em 1935, o Palestra de São Bernardo mandou o seu primeiro jogo de futebol.